O poema mais lindo que já conheci não o li. Vi-o com os olhos. vi-o no meio da natureza. Não estava escrito. Estava vivo à minha frente. Tinha uma cor mais escura que a minha, a cabeça levantada e o olhar fixo num par de pequenos arcos coloridos, que se juntavam e afastavam sempre ao mesmo ritmo. Amarelos com umas pintinhas castanhas e com uma mão estendida para eles, encontravam-se e desencontravam-se, escapando àquela mão que não os agarrava.
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